Noite cai sobre o corpo
sozinho ante o silêncio
Pálpebras pendem para
o fundo escuro do dia
guardado na dobra de
um cotovelo engastado
mediante trovas com
soante curva das ruas
rubras em seio turvo
A noite faz seu ninho
na capela diária de um
corpo entregue à canção
iridescente entre mãos
perdidas dentre vãs
descidas ao gosto interno
da sombra de um rosto
deitado ao longo de esteio
braço forte firme infame
desde ante o tronco fálico
da voz até o gozo frêmito
de esculpidos gritos em
cotovelos nascidos nas
noturnas ébrias idas ao
canto fugaz do corpo
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