Num dia de espera para uma reunião, a humanidade vocifera à minha frente... um olhar poético sobre a vida em sua concrescência...
A noite passada (a captura do alheio)
Blocos de concreto
Beijam invisíveis a vida
No acontecimento de dois corpos
Cada choque
Tapas ao vento
Encontros marcados ao acaso
Quando o casual dita o caminho
O fingimento é verdadeiro
Nada de pactos
Compromissos acertados
Ou sapatos amarrados
Viva o café esfriando ao relento!
A casa destrancada!
Os relógios corretos sob sete terras!
Vou agora mesmo
Me desvencilhar da dor
Que salpica os poros da pele
Em respiração aspirada
Partirei deixando a luz acesa
A iluminar o horizonte
E a janela aberta
Ao acolhimento das folhas secas.
Blocos de concreto
Beijam invisíveis a vida
No acontecimento de dois corpos
Cada choque
Tapas ao vento
Encontros marcados ao acaso
Quando o casual dita o caminho
O fingimento é verdadeiro
Nada de pactos
Compromissos acertados
Ou sapatos amarrados
Viva o café esfriando ao relento!
A casa destrancada!
Os relógios corretos sob sete terras!
Vou agora mesmo
Me desvencilhar da dor
Que salpica os poros da pele
Em respiração aspirada
Partirei deixando a luz acesa
A iluminar o horizonte
E a janela aberta
Ao acolhimento das folhas secas.
Fábio Santana
2 comentários:
Como eh maravilhoso o
nao convencional. O deixar
ao sabor do vento, enterrar
os relogios, fazer do encontro
um acontecimento.
Beijos
MARY
Relendo sua poesia... esta muito bonita essa poesia.
Quando a leio me da a impressao de tirar a roupa "da vida", e ser apenas...apenas ser sem preocupacao do que os outros pensam.
Beijos meu amigo
MARY
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