Ando um pouco atrasado com as atualizações do meu blog, mas, olha aí! Antes tarde do que nunca, trago pra cá também os poemas meus que foram publicados na revista escamandro:
corpo abraça infinito
se descobre ínfimo
em tudo que é nele
em tudo que há nele
é ele de dentro a dentro:
íntimo de nascenças
***
ossos
o andor ungido a ossos
compõe procissões de joelhos ao chão
donde marcas deixadas se erguem
pelos poros pele afora
a curvatura
sina do que ante a reta se impõe
destina nos seios o desejo de bocas
retira dos becos o realejo dos sonhos
para ornar em textura óssea
os dentes da primogênita mordida
Pra quem quiser conferir a postagem na escamandro, é só chegar aqui: https://escamandro.wordpress.com/2017/09/28/fabio-pessanha/
corpo abraça infinito
se descobre ínfimo
em tudo que é nele
em tudo que há nele
é ele de dentro a dentro:
íntimo de nascenças
***
ossos
o andor ungido a ossos
compõe procissões de joelhos ao chão
donde marcas deixadas se erguem
pelos poros pele afora
a curvatura
sina do que ante a reta se impõe
destina nos seios o desejo de bocas
retira dos becos o realejo dos sonhos
para ornar em textura óssea
os dentes da primogênita mordida
Pra quem quiser conferir a postagem na escamandro, é só chegar aqui: https://escamandro.wordpress.com/2017/09/28/fabio-pessanha/
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