Ah,
chuva que cai
Leva
minha angústia embora
Para
dentro de onde nasce o choro
Regue
minhas lágrimas com sua queda
Com
seu jeito poente de cair
Chuva
que anima os solitários
Que
fecunda a terra de pés descalços
Lave
o pranto que se finda
Leve
o canto para sua aurora
Meu
fastio é seu desenredo
Minha
sina, sua verticalidade
Quero
ser oblíquo como seu caminho
E
me entortar com o vento que me plange
Nenhum comentário:
Postar um comentário