E, para compor a discussão:
Vertigem
Qual a poética das pedras?
Quando paradas,
Movimentam o chão das rosas fumegantes
Que, em lágrimas, vertem a dor sofrida
Dos cristais de emoções perdidas.
As nuvens que do alto céu
Caem em orvalho santo
Rezam o orgasmo febril
Dos corpos em suor desfeitos
E, na carne penetrada,
O gozo corre sangue fervente
Em flamas que se esvaem em sordidez.
Rio de escárnio,
Guardião do oculto...
Em suas sombras toda perdição se acha.
Escuta a cura da dor
Que na procura se revela inculta.
Ai do livro aberto na sonolência atenta do leitor!
Cada pálpebra diz um conto
Que se finda tanto quanto principia um piscar.
Doação da luz à escuridão
No calar pueril em noite mal dormida
Desvela a verdade em lápide sepulcral.
Qual a poética das pedras?
Quando paradas,
Movimentam o chão das rosas fumegantes
Que, em lágrimas, vertem a dor sofrida
Dos cristais de emoções perdidas.
As nuvens que do alto céu
Caem em orvalho santo
Rezam o orgasmo febril
Dos corpos em suor desfeitos
E, na carne penetrada,
O gozo corre sangue fervente
Em flamas que se esvaem em sordidez.
Rio de escárnio,
Guardião do oculto...
Em suas sombras toda perdição se acha.
Escuta a cura da dor
Que na procura se revela inculta.
Ai do livro aberto na sonolência atenta do leitor!
Cada pálpebra diz um conto
Que se finda tanto quanto principia um piscar.
Doação da luz à escuridão
No calar pueril em noite mal dormida
Desvela a verdade em lápide sepulcral.
Fábio Santana
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