31 de julho de 2011

Outono


Ah... poesia que chama o vento para seu enredo...
             vez fugaz que inflama o corpo, inteiro, nu.

Poesia que se veste de espasmos, de inexatidão, que traz para o colo o ímpeto de um afago, que traz no seu dedo as digitais de vários nomes.
                                       
                                                            Poesia que não reclama nada, que não pede nada, que se faz de nada... natural...

                          encanto de flores no outono, quando a pele é recoberta de brisas, de folhas secas, de vida e pré-vida...

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