De maneira geral , cremos ser a pós-modernidade o nome do movimento que deságua a tradição da modernidade na atualidade das relações interpessoais (cf. LEÃO, 2002), ou seja, esta fase de delimitação incerta acontece no esvanecimento do tangível por sua representação virtual . Uma de suas facetas são os tentáculos da globalização que cercam o homem , cuja necessidade de acumular indiscriminadamente o que já tem se faz gritante . Informações rápidas e simultâneas, diminuição dos espaços físicos , intensa comunicabilidade entre distantes extremos , enfim , uma rede configurada no enlace do que se parecia inalcançável.
Embora haja quem defenda o discurso marxista de modernidade (cf. BERMAN, 1986), devemos ressaltar que não importam as definições conclusivas acerca de dado período historiográfico quando tratamos de poesia , mas como se desenvolve o homem mediante o fato de se encontrar lançado na incomensurabilidade do tempo , na linguagem e na travessia de uma existência singular . De fato , não há delimitações, ainda que optemos neste texto pela denominação de “pós-modernidade” quando encaramos a realidade que nos assalta em sua manifestação transbordante de nascividade.
Modernidade e pós-modernidade são rótulos que seguem os apontamentos de estudos histórico-epocais e que se alternarão segundo os pressupostos teóricos adotados por uma ótica específica . Deste modo , cremos que não há rupturas temporais , mas continuidades tensionais. Fatos como a Segunda Guerra Mundial, por exemplo , marcam períodos de importância histórica como a suposta estreia da pós-modernidade. Neste sentido , devemos ter cuidado com as afirmações categóricas quando nos ativermos à manifestação do real na configuração das sociedades . Pois , do contrário , estaremos pregando uma farsa subjetiva que leva em conta somente a rixa pela melhor teoria em vigor .
A sensação de iminente desatualização sofrida pelo indivíduo da pós-modernidade é uma outra perspectiva que se dá ao percebermos o afastamento ocorrido entre um objeto e sua imagem , melhor , entre a essência e a aparência de uma coisa . Deste modo , a aparência é a representação imediatista das vontades humanas vigentes na superfície do querer , da insaciável busca pelo mais atual . Como se uma linha de produção se remetesse aos dias vividos por estes sujeitos pós-modernos. Entretanto , devemos ressaltar que esta imagem também já está ultrapassada, embora ainda seja muito presente no discurso da teoria moderna . A linha de produção se figura comumente na concepção de modernidade enquanto período demarcado pela era fortemente industrial , isto é, na linearidade explicitada pela produção em massa ou para uma massa cultural. Esta, formada mediante o consumismo , o que incorre na acepção da arte como produto utilitário .
Na pós-modernidade, o caráter linear é deixado de lado em nome da simultaneidade . Não há mais o forte apelo industrial , mas sim virtualidades . Os objetos alçaram voos rumo à desfiguração do palpável , cujas curvas senoidais foram rispidamente trocadas pela austeridade reta dos bits .
A pós-modernidade, neste sentido , impõe a dicotomização do homem em virtude da técnica , da necessidade de realização de funções em nome da totalidade constitutiva da sociedade em que vive (cf. LYOTARD, 1993). Em outras palavras , podemos considerar que a oposição entre “sim ” e “não ”, “certo ” e “errado” é avultada pela concretização dos bits “zero ” e “um ”. Assim , ao considerarmos esta perspectiva , vemos que só há duas possibilidades do real se manifestar : negativa ou positivamente , de maneira que uma exclua a outra .
A ambiguidade se dilacera na impossibilidade de nos apropriarmos do estatuto da liminaridade. Contudo , se o homem é naturalmente liminar , isto é, se vigora como tensão errática na manifestação mútua de vida e morte , como se ausentar desta unidade complexa em que o duplo é a constituição mínima do uno ? Como morar na fronteira entre noite e dia se, antes , o homem já é um desdobramento deste recíproco acontecer ?
Com este estudo pensaremos a arte (porém , de maneira ainda sucinta ) num momento em que a troca de uma coisa por sua representação simbólica ganha espaço mediante o esquecimento do ser ; mais ainda , mediante o esvaziamento do humano na acontecência de um sujeito oco que irrompe na necessidade da escolha pelo melhor bem . Por conseguinte , pensaremos o operar do moçambicano Virgílio de Lemos que figura no contexto de todas essas mudanças. Assim sendo, devemos direcionar para uma dimensão dialógica os questionamentos gerais que concentrem a tensão tanto das disparidades teóricas quanto da imanência ontológica da escrita .
A poética de Virgílio de Lemos brada as peripécias do humano , trazendo a lume os questionamentos que tomam cada um de nós . Assim , percorrer sua obra é entrar em contato com o que temos de mais íntimo e com o que ele , o poeta , carrega como experienciação das várias facetas da realidade . Errante , desdobra-se ainda em heterônimos que fazem emergir seu universo mundano-poético ao tratar de questões como pátria (terra ), língua , corpo , música , a partir da perspectiva heteronímica de Duarte Galvão, Lee Li Yang e Bruno dos Reis .
O autor de Para fazer um mar (2001) transitou por várias partes do mundo (cf. LISBOA, 2000), o que contribuiu para a multividência de experiências , levando-o à procura de sua originariedade. Isto é, suas terras , suas ilhas poetizadas não são meros escapismos versejantes, não figuram a ausência de algo perdido. São a procura de si na inconstância do caminhar humano , são a apropriação do que nunca se perdeu e sempre esteve gritando no transbordamento de sua poética . Seu peito é o arcabouço da vivência complexa da transitoriedade; seu coração , o sentido aórgico de tempo e espaço num corpo vivo. Dizemos isto não por contrapor matéria e espírito , mas por densificar a inseparabilidade de ambos enquanto orgia configurante de mundo , um mundo poético, próprio de Virgílio de Lemos.
Tendo em vista que direcionamos nossa perspectiva à averiguação entre o poeta citado e a pós-modernidade, é necessário que encaminhemos a seguinte pergunta : poderíamos pensar que a cisão heteronímica na qual Virgílio se apresenta se enquadraria aos moldes do pensamento pós-moderno?
Tal inquirição se insere no contexto de uma das relevantes características deste período : a fragmentação , ao considerarmos que “a fragmentação , a indeterminação e a intensa desconfiança de todos os discursos universais ou (para usar um termo favorito ) ‘totalizantes’ são o marco do pensamento pós-moderno” (HARVEY, 1996, p. 19). Embora a adequação da questão heteronímica seja muito propícia ao modelo fragmentário da pós-modernidade, cremos que ao agirmos desta forma , estaríamos tratando sua obra como objeto mudo , formatado num padrão típico de um dado momento histórico . Retiraríamos a vivacidade do poetar virgiliano e calaríamos seus versos nos porões da conformação teórica .
Não estamos impondo uma perspectiva meramente fenomenológica, mas , ao contrário , estamos abertos à escuta poética . A proposta deste texto se dá no ensejo de uma postura atenta à fala de seus poemas , o diálogo configurado na relação entre a obra poética , o leitor e a poíesis. Então , em relação aos heterônimos , podemos pensá-los como horizontes entre o poético e a realidade , uma vez que os fatos são elevados para além de suas configurações estáticas . Duarte Galvão, Lee Li Yang e Bruno dos Reis extrapolam o limite comum da invenção para insurgirem com propriedade de voz , por existirem na disputa entre o silêncio e o canto , posto que “existir que dizer exsurgir do não-ser para o ser ” (SOUZA, 2001, p. 24). Observamos, então , o pensamento acerca da errância poética e visceralidade de ser corpo , assim como , simultaneamente, estar para além dele.
Devemos cuidadosamente nos despir dos pré-conceitos existentes, a fim de captarmos a essência de sua poeticidade. Cremos que a errância não se atenha somente ao sentido dicionarizado de vaguear , e sim à amplitude de vislumbre e espanto com a novidade do que nasce a cada gesto , brisa ou pôr do sol; uma nascividade ininterrupta , simultânea e congregante das experiências históricas, sociais e temporais num único ponto . Eis o crivo de sua poeticidade, a instância fulcral do vir a ser virgiliano que diz o silêncio nas dobras do pensamento , do corpo e da terra . A pátria enquanto terra-mãe é cantada na fulgurância da respiração poética , na travessia da fala do sagrado ; na medida em que o poeta está intimamente ligado às questões de seu tempo , às suas ilhas e à sua cosmogonia.
Se atentarmos ao grau de imbricação entre os fatos historiográficos ocorridos em meados do século XX, em Moçambique, e a criação poética virgiliana, veremos que tanto os conflitos pela valorização da literatura genuinamente moçambicana quanto as lutas pela libertação do poderio colonialista de Salazar foram marcantes à feitura própria de dizer sua terra (cf. ANGIUS, 2000). Ao mesmo tempo , qualquer formalidade exclusivamente política se transbordava e se desfazia em versos libertos de estilos epocais, como vemos neste trecho do poema “Tu és fábula ”:
de suspensos
masturbados
sublimados
(LEMOS, 1999a, p. 116).
No ano de 1952, ocorreu a publicação de uma revista que instaurou a modernidade da literatura em Moçambique. Esta se propunha a abrir margens à absorção cultural e a romper com o colonialismo português vigente em tal país . Então , ao lado de Augusto Santos Abranches e Reinaldo Ferreira , Virgílio de Lemos figurou como fundador da revista Msaho e, como ele próprio designa:
Msaho pretendia uma visão aberta , liberta de preconceitos e militâncias estigmatizadas. [...] Msaho, embora tenha tido um único número , foi precursora da modernidade na poesia moçambicana. Foi ela quem apontou para a urgência da ruptura com as prácticas literárias existentes, até então , em Moçambique. (LEMOS, 1999a, p. 153).
Os conceitos de modernidade ou pós-modernidade não atendem a um dizer absoluto , ou seja, ao mesmo tempo em que são dinâmicos e se configuram à particularidade de cada nação e época histórica , não correspondem ao fundamental : a obra . Resvalam por teorias que tentam dominar a realidade que ensejam. Então , como todo o homem é o próprio acontecimento da história , já que tanto a faz quanto por ela é feito (cf. LYOTARD, 1967), acreditamos que o enfoque em tais momentos epocais acaba por opacificar a obra de arte em sua plena desenvoltura . Então , como já dissemos, o historicismo não determina uma poética .
Para esclarecer o que entendemos por história , citamos: “a História liberta o homem de uma historiografia claudicante e empobrecedora. E provoca o homem para o encontro de sua Essência , plenificada no acontecimento ” (CASTRO, 1982, p. 60).
Portanto, muito além de uma narrativa sócio-descritiva, vemos em Virgílio de Lemos a história no berço da inaugurabilidade, sendo cantada e vivida nas estâncias de seu poetar .
O sentido do que se entende por modernidade ou pós-modernidade fica, então , em segundo plano no aspecto descritivo do termo quando , em vez de nos limitarmos à narrativa historiográfica, dispomo-nos a interpretar suas obras poéticas .
Podemos atribuir aos conceitos de modernidade e pós-modernidade um sentido de disputa , haja vista que tal atitude seria ratificar a harmonia caótico-temporal de uma sociedade viger . A disputa instaura um movimento complexo e simultâneo de mudança e perenidade, como nos diz o pensador Heráclito de Éfeso: “De todas as coisas a guerra é pai , de todas as coisas é senhor ; a uns mostrou deuses , a outros , homens ; de uns fez escravos , de outros , livres ” (ANAXIMANDRO et al, 2005, p. 73). Se guerra aqui nos incita o sentido de luta , esta não necessariamente enseja confronto ou briga , mas a dinâmica vital do carrossel dos contrários interpenetrantes. Só há luta ou disputa onde há mudança , e esta recolhe no “sendo” do ser o histórico em acontecimento (cf. HEIDEGGER, 2007), resguarda a poesia na rutilância inovadora de dizer o mesmo sempre inauguralmente .
A pós-modernidade enquanto momento que nos atravessa e propicia o questionamento da época atual não surgiu de repente , mas configurou-se no percurso da historicidade da modernidade, uma vez que as bases desta foram desfiguradas pela velocidade progressiva da técnica , do rápido desenvolvimento científico , entre outros fatos que delinearam a “instalação ” da era dominada pela virtualidade em rede .
Em Virgílio de Lemos, percebemos as nuances históricas enquanto essência da vertigem espácio-temporal, manifestação do sagrado e do constante retorno a Moçambique (cf. MELO, 2003). Percebemos ainda as vozes de uma nação pela multiperspectividade de um olhar que resvala por entre cultos , cânticos e filosofias ao desfronteirizar os limites entre ocidente e oriente .
A visceralidade do corpo
Ao pensarmos a inseparabilidade entre poeta-poesia-história-e-obra, vislumbramos o delírio antropofágico em Virgílio de Lemos. De outro modo , temos a presentificação de uma promiscuidade corpóreo-poética ao passo que testemunhamos a consumação musal-telúrica em seu acontecer (cf. PESSANHA, 2008). Isto ocorre porque na fala de seu canto há a reunião dos elementos que o constituem enquanto homem e o transbordam na originariedade poética de ser . Neste sentido , trazemos o caráter antropofágico presente na visceralidade do poeta em questão ao nos empenharmos em escutar o que a primeira estrofe de “Antropofagia delirante ” nos diz. Eis também um exemplo da mundividência virgiliana ao delinear a questão da relação entre linguagem , poeta e poesia :
uma relação com a língua
o poeta ?
(LEMOS, 1999b, p. 49).
Esta relação incestuosa evoca o atravessamento pelo qual o poeta passa ao cantar sua terra , entregando-se ao apelo da memória . Certamente , memória aqui não se trata apenas de reminiscências , mas fundamentalmente da constituição de tempo e espaço únicos . A memória traz em seu vigor a tensão entre lembranças e esquecimento , já que
[...] esquecer não significa, pois , deixar de ser , mas ser a memória só no âmbito do lembrar , isto é, do ente , do desvelado, da luz da clareira do desvelado. Ficamos tão empolgados pela luz de Apolo que esquecemos a clareira e o que nela se ausenta: o velado, o ser (CASTRO, 2008).
Do livro Para fazer um mar (2001) de Virgílio de Lemos, ao dialogarmos com alguns versos de “Ao viajante ”, notamos o aprofundamento no mistério do real :
E é a meio da noite
e a meio do mar
de suspenso berço
se é forte em mim
o desejo de ser e
o segredo das coisas ?
(LEMOS, 2001, p. 27).
Nestas imagens , vemos o quanto o poeta moçambicano singra pelas ondas da inconstância , pela música das marés . Estas são atravessadas pela sensibilidade do pensamento a partir do silêncio e da escuridão da noite em seu apogeu . Logo , é “a meio do mar ”, na profundidade da solidão que se vislumbra a feição de eterno viajante . Eis o sentido errático que o atravessa e o insta na liminaridade do entre-ser. Isto é, o poema oferta a multiperspectividade do olhar de um navegante que , por transitar entre terra e mar , recolhe em si a ambiguidade velante e desvelante do mistério do real.
Na última estrofe , o mesmo poema termina com uma questão :
[...] me perguntas
se sou mais o absurdo
no que desejo e
Debruçar-se pela poética virgiliana é também percorrer um pouco das ruas de Lourenço Marques (atual Maputo, capital de Moçambique):
A velha rua dos casinos ri-se
(LEMOS, 1999b, p. 12).
[...] é vida , nos murmúrios do silêncio ,
o coito invisível e secreto
e o teu
(LEMOS, 1999b, p. 11).
Últimas palavras ... que não encerram pensamentos
O sentido do prefixo “pós ” em pós-modernidade nos leva a questionar sumariamente por aquilo que vem depois . Mas , depois de quê ? Se assim considerarmos, visualizaremos um percurso retilíneo em que a história se figura como corrente de causa e efeito a partir dos acontecimentos sociais . Toda esta metafísica apenas desdiz a poeticidade da palavra que encerra o deslimite do pensamento . A poesia enquanto ação originária (poíesis) não é retida nos meandros da teoria logicizante, mas inebria a postura rígida do raciocínio adequado, relativo aos pensares póstumos .
Tentamos neste texto ensaiar o pensamento em diálogo com a própria obra de arte , com a história, com a literatura , com a poesia . Neste sentido , quisemos, ainda que brevemente, discutir o fazer poético de um poeta que desassombra Moçambique e ganha as esquinas de ilhas , avenidas , línguas , praças e marés .
Por fim , Virgílio de Lemos é a criança que brinca de ser vários , que irrompe numa poética de imagens , sons e cheiros próprios no amanhecer de uma dança . Filosofias são criadas e desfeitas no intervalo de um verso ou na pausa de um acorde . Assim , a poesia é gerada no momento ímpar de nascimento e morte das palavras que ainda estão por acontecer .
Referências
ANAXIMANDRO, PARMÊNIDES, HERÁCLITO. Os pensadores originários . 4ª ed. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Bragança Paulista : São Francisco, 2005.
ANGIUS, Fernanda. A actual literatura em Moçambique - A propósito de uma literatura em construção . Latitudes , Paris, nº 7, p. 19-22, dez. 1999/ jan. 2000.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar : a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
CASTRO, Manuel Antônio de. O Acontecer Poético - A História Literária . 2ª ed. Rio de Janeiro : Antares, 1982.
______. O mito de Midas e o ser feliz . Disponível em : http://travessiapoetica.blogspot.com/2008/05/o-mito-de-midas-e-o-ser-feliz-manuel.html. Acesso em 28 out. 2009.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: Uma Pesquisa sobre as Origens da Mudança Cultural. 6ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Verdade : a questão fundamental da filosofia ; da essência da verdade . Petrópolis: Vozes, 2007.
LEMOS, Virgílio de. Eroticus moçambicanus: breve antologia da poesia escrita em Moçambique (1944/1963). SECCO, Carmen L. T. R. (org.). Rio de Janeiro : Nova Fronteira : Faculdade de Letras , UFRJ, 1999a.
______. Negra Azul : retratos antigos de Lourenço Marques de um poeta barroco , 1944-1963. Maputo: Instituto Camões – Centro Cultural Português, 1999b.
______. Para fazer um mar . Maputo: Instituto Camões - Centro Cultural Português, 2001
LISBOA, Eugénio. Dois livros de Virgílio de Lemos. Latitudes, Paris, nº 7, p. 80-81, dez. 1999/ jan. 2000.
LYOTARD, Jean-François. A fenomenologia. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1967.
______. O pós-moderno. 4ª ed. Rio de Janeiro : José Olympio, 1993.
MELO, Rosicler Ferraz de. O Erotismo da Poesia de Virgílio de Lemos (1944 a 1963): O Eu que Recorda. 2003. 116p. Dissertação (Mestrado em Literatura Portuguesa ) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
PESSANHA, Fábio Santana. O percurso antropofágico-delirante de uma interpretação em Virgílio de Lemos. Anais do V CLUERJ-SG. Rio de Janeiro : Botelho Editora, 2008.
SECCO, Carmen L. T. R. O mar , a ilha , a língua : A vertigem da criação na poesia de Virgílio de Lemos. 6º Congresso da Associação Internacional dos Lusitanistas (AIL). Rio de Janeiro, 2001.
SOUZA, Ronaldes de Melo e. A criatividade da memória . In: SANTOS , Francisco Venceslau dos (org.). Historicidade da memória . Rio de Janeiro , Caetés, 2001/ 2002.
*Publicado originalmente na REEL – Revista Eletrônica de Estudos Literários
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