Entreabertos,
os olhos sonham a realidade.
As cenas líquidas repousadas em pálpebras dormentes
piscam gotas de orvalho luminoso.
Raptados da claridade do sono,
imagens,
mosaicos,
e
dúvidas
turvam o plasmar do acerto.
Porém,
deitado em nuvens brandas,
o dia se repete sempre novo
e encontra o susto da turbulência.
São dedos, mãos e pés
que se descobrem na repetição dos gestos,
na caridade do surto,
no apelo da queda.
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