14 de junho de 2007

Mensagem ao nada (a gentileza do amor universal)

Ao meu amigo (O) Branco:

Anáforas gritantes pululam o céu sob o escorbuto sorridente do poeta. Por vasos pantanosos o sangue florifica horrores odoríficos de um jardim desplantado.
A terra tanto retrai quanto atrai o vagabundo mórfico de gramáticas espaciais críveis por quem habita o fora-além-escuro.
Imagens não permitidas rodeiam meu corpo em cirandas malditas de crianças decapitadas. O que será isto? A morte? Aí só a brancura explica acidamente o infortúnio da inspiração desabitada.
Por entre notas e violinos, a curva arrefece a dúvida e o frio passa a aquecer qualquer agasalho retículo-furuncular. O mesmo se repete incansavelmente em descaminhos poético-astronáuticos.
"O padre tá esmolando, o pastor tá pastando e o papa? O que que tá fazendo? Tá papando!"
E não-fim...

Nenhum comentário: