Num dia de espera para uma reunião, a humanidade vocifera à minha frente... um olhar poético sobre a vida em sua concrescência...
A noite passada (a captura do alheio)
Blocos de concreto
Beijam invisíveis a vida
No acontecimento de dois corpos
Cada choque
Tapas ao vento
Encontros marcados ao acaso
Quando o casual dita o caminho
O fingimento é verdadeiro
Nada de pactos
Compromissos acertados
Ou sapatos amarrados
Viva o café esfriando ao relento!
A casa destrancada!
Os relógios corretos sob sete terras!
Vou agora mesmo
Me desvencilhar da dor
Que salpica os poros da pele
Em respiração aspirada
Partirei deixando a luz acesa
A iluminar o horizonte
E a janela aberta
Ao acolhimento das folhas secas.
Blocos de concreto
Beijam invisíveis a vida
No acontecimento de dois corpos
Cada choque
Tapas ao vento
Encontros marcados ao acaso
Quando o casual dita o caminho
O fingimento é verdadeiro
Nada de pactos
Compromissos acertados
Ou sapatos amarrados
Viva o café esfriando ao relento!
A casa destrancada!
Os relógios corretos sob sete terras!
Vou agora mesmo
Me desvencilhar da dor
Que salpica os poros da pele
Em respiração aspirada
Partirei deixando a luz acesa
A iluminar o horizonte
E a janela aberta
Ao acolhimento das folhas secas.
Fábio Santana