Palavra é corpo. Falamos com a profundidade do que somos e não somos em cada desenvoltura de letra, mais ainda, em cada inspiração que infla os pulmões e corrompe o diafragma para se exultar em fonemas, morfemas ou sílabas. O corpo vai junto a cada espasmo de fala, e isto significa que o corpo está se pintando poeticamente na palavra.
Passagem
retirada do ensaio “A ciranda da poesia: palavra: corpo: homem: poeta”, que escrevi para compor o livro Poética e Diálogo:
Caminhos de Pensamento, organizado por mim e outros professores. Tal livro foi publicado em 2011 pela Tempo Brasileiro.